sábado, 8 de maio de 2010

"Digam o que disserem, o mal do século é a solidão", Renato Russo.

Acredito que por mais que tenhamos nossas decepções, temos medo de terminar nossos dias tricotando meias para os sobrinhos e netos. Queremos ser independentes, curtir a vida " a doidado", ter liberdade sempre. Porém, até mesmo a liberdade não faz sentido em alguns momentos, tanta liberdade para que? É bom ter para quem voltar. Sentimos falta de ''sentir". Não somos robôs, somos humanos. Necessitamos de contato, e até aqueles com coração de "pedra", em algum momento param para pensar em como faz falta andar de mãos dadas (ou como seria isso). Parece brega, ultrapassado, mas é a pura verdade.

Quando se trata de "amor, amar...apaixonar", criamos uma espécie de bloqueio anti-felicidade. Talvez seja o reflexo das decepções passadas. As pessoas sofrem uma vez e se privam de tentar ser feliz novamente. Por medo ou por falta de coragem de arriscar.

Entrar em um novo relacionamento para quem teve um coração ferido, significa:

APAIXONAR + DECEPCIONAR x SE MAGOAR = SOFRER MAIS UMA VEZ

Calma!

É mágico apaixonar-se.

Há muito tempo, acreditava no amor a primeira vista, mas esse tipo de amor, não pode ser visto como amor (não a meu ver), isso é paixão. Essa sim é perigosa. Porque paixão é momentânea, e os momentos passam. O que esta quente agora, nos próximos segundos estará quase gelado. Assim, é a paixão tão perigosa. Da mesma maneira que ela acende de forma avassaladora os sentimentos dentro da gente, ela se vai como uma brisa leve. E, na maioria das vezes, um sai ferido na história, por acreditar que seria eterno. Mas quem disse que não foi eterno?

Como diria a boa e velha frase de Vinícius de Moraes, "Que seja eterno enquanto dure". Foi eterno até um certo momento, não tem por que descartarmos todas as nossas próximas fichas por causa de uma decepção passada.

O amor dura o tempo para ser inesquecível. Amor, é convivência, vem de onde a gente menos espera...é um mix de sentimentos, acompanhado de companheirismo.

Você pode se achar inteligente, esperto...e todos os adjetivos possíveis que levante seu ego e o deixem mais perceptível e esperto. Mas quando se trata de amar, somos burros, praticamente ignorantes. Deixamos pessoas especiais passarem, pela falta de coragem de tentar.

Um dos estados mais bonitos do ser humano, é quando se esta apaixonado. Faz a gente sentir-se vivo, as coisas parecem ter um sentido maior.

As baladas estão cada vez mais cheias e os sites de relacionamentos também. São os extremos se contradizendo. As pessoas estão cada vez mais amarguradas, mais fechadas. Ao mesmo tempo que se privam de relacionarem, no fundo querem ter alguém! Dá para entender?

Se sentir falta dessas coisas é ser brega ou estar fora da "moda", depois de tanto tempo, reconheço estar extremamente ultrapassada.

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